domingo, 26 de outubro de 2008

er...

Tem uns erros de português aí embaixo, nas "Hereges". Bem, eu não gosto muito desse texto, os meus 'melhores' textos estão pro meu fanzine mesmo. Eu acho que meu amor pela escrita acabou...não consigo escrever uma linha...agora eu estava escrevendo uma ficção sobre um acidente do carro. Tem as falas da vítima e do culpado, que não parou para prestar socorro. Aborda a culpa. A culpa é o eterno castigo dos que vivem. É isso.

As Hereges

As hereges

As mãos atadas pegam fogo. São as bruxas enfileiradas, que gritam em uma só voz. Não se arrependem. Elas perderam a fé. E agora, o que fazer das bruxas sujas, essas mulheres amargas, desencantadas, perdidas? Queimem-nas! Não tem onde morar, e ficam jogadas ao não-esperar. Sobreviveram à misericórdia, aos cuidados paternais, rejeitaram seus amores, se refugiaram no cárcere da exaustão. As bruxas de tantas riquezas se fizeram pobres aos olhos das autoridades. Não deixavam os doutrinados se aproximassem de suas reuniões. Carregavam seus símbolos até o altar e rezavam baixo, para ninguém escutar.
Quando descobriam as hereges criavam seus mundos particulares, acusaram-nas de utilizar magia em seus rituais. Novamente, estavam amarradas. Elas superaram tudo. Menos a burrice contida na lei dos homens. A praça ainda estava cheia quando as bruxas viraram pó.

sábado, 18 de outubro de 2008

Shopping

Texto velho, para variar... Where's my mind? la la la la la (eu deveria voltar a escrever :/)


Shopping

O Shopping foi demolido para a construção de uma praça. Os ambientalistas chiaram. Diziam que era uma volta aos tempos da proibição da serra elétrica em áreas indígenas. Diziam que o velho Shopping gerava empregos e era uma local seguro de lazer. Fizeram passeatas nas ruas segurando cartazes contra a demolição autorizada pela prefeitura. Naquele dia o prefeito perderia as eleições do próximo ano.
Mas ele foi ameaçado de morte, confessou anos mais tarde. Tinha gente poderosa brigando pela praça. Alguma multinacional afim de proporcionar entretenimento à população de maneira desinteressada, era o rumor mais forte. Sempre elas querendo inventar moda, mudando o comportamento da população tão acostumada a fazer suas comprinhas aos fins de semana. O que vão fazer com uma praça? Só tem árvore, ponte e aqueles vendedores de coco poluindo o visual e atrapalhando a passagem dos carros. E tem gente que nem sabe o que é “praça”. Para cada Shopping demolido, um novo comércio deverá ser aberto em algum lugar da cidade.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Google Earth

Cara, tem um texto aqui que achei das profundezas do inferno, ele não tem data e eu nem lembrei de ter escrito,mas imagino que seja de 2005 ou 2006, por aí...mas vá lá,achei fofinho...hdfuidshfuidhfiiudsf
vejam aí:


Google Earth

Geralmente anoiteço
pouco a pouco
entre os cansados
A lua, grande e amarela
lembra um queijo chabembert
Não há estrelas, só satélites
Tiro a roupa para vestir o pijama e temo que
isso seja um ato natural a se realizar em frente a câmeras de segurança
um dia
Que desassossego é viver em um mundo vigiado pelo Google Earth.


credo, que boboca...
mas se alguém ler pode me dizer qual é aquele queijo todo furadinho? É o chabembert ou o gorgonzola?

bjos :*

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Anima Mundi e saudades do meu fazine triste

Hoje é dia de animar, então vou publicar aqui uma reportagem que fiz com a Lea Zagury, uma das criadoras do Anima Mundi no ano passado. Ela é do primeiro número do meu fanzine, que hoje me arrependo de ter exitinto drasticamente. Vamos levar em consideração que eu era uma simplória estudante (e ainda sou) do segundo ano de jornalismo.


O “monstro” Anima Mundi.

“O Anima Mundi é um monstro. Ele sai correndo e a gente corre atrás dele.”, compara Léa Zagury, uma das criadoras do festival ao falar sobre as dimensões alcançadas pelo evento. A seguir, conheça mais o que está por trás desse festival, que ao contrário do que alguns pensam, tem origens brasileiras.

Eram 19:40 h. Faltavam 20 minutos para última sessão do Anima Mundi. Quando entrei no galpão onde fica o Teatro Maria Sylvia Nunes, não havia muita gente e a bilheteria estava fechada. Encontrei um amigo e perguntei, surpresa : “O que ta acontecendo aqui, cara?”. “Já esgotaram os ingressos”, respondeu. Isso foi só um reflexo do que foi o Anima Mundi Especial Pará 2007. Um sucesso. Filas gigantes rumo a bilheteria e à entrada do cinema, ingressos esgotados para quem não chegasse com antecedência, e curtas, muitos curtas de animação . No Sábado, tive a oportunidade e o prazer de conversar com Léa Zagury, animadora e documentarista, além de ser a curadora do maior festival de animação da América Latina. Muito paciente com o nervosismo e a falta de prática com esta que vos fala, explicou como surgiu a idéia de realiza-lo (a primeira edição foi em 1993). Ela e mais três amigos (Aída Queiroz, Marcos Magalhães, César Coelho) se conheceram durante um curso de cinema do Canadá. Em comum, havia o interesse por animações e decidiram organizar uma mostra de vídeos de animação com objetivo de mostrar ao público as novidades, estimular a produção nacional, e também para eles assistirem. Como destaque do evento, trouxeram o criador do desenho “Os Simpsons” , Matt Groening, que Lea conheceu em Los Angeles. Devido a grande divulgação da mídia, o público foi de, aproximadamente 6 mil pessoas. Mas eles não esperavam que a mostra de vídeo se tornasse festival, e o festival o maior da América Latina. “Somos todos artistas. E os artistas não esperam nada.”, comenta Léa. Ela atribui o sucesso do Anima Mundi ao público brasileiro. “Em outros lugares do mundo, não há toda essa festividade. Isso acontece porque no Brasil as pessoas são receptivas, gostam de novidades, inovações, diversão. E a animação possui todos esses elementos.” Nesta edição, foram recebidos cerca de 1.200 curtas metragens. Como selecionar os melhores? “Os quatro assistem TODOS, e depois fazendo uma votação. São avaliadas as técnicas, o roteiro, o bom humor... O processo é cansativo, dá um ‘ressaca’ de tanto ver filme (risos) .”, conta. Quando é preciso fazer a seleção para a versão “pocket” do festival, como o que acontece em Belém, o processo é diferente: São escolhido além daqueles que eles gostam, os premiados, os de maior aceitação pelo público, e se for o caso, os que estão relacionados à região, para incentivar a produção local em lugares sem tradição em animações, principalmente.
Ao assistir os curtas, reparei que os filmes mais bem produzidos (não pareciam amadores, alguns até com jeitão de “blockbuster” , como no caso de “Caçadores de Códigos” ( Code Hunters, Reino Unido)), eram feitos em 3D. Isso me levou a pensar que talvez a técnica lápis sobre papel estivesse com os dias contados. Mas não é bem assim. “A euforia em relação ao 3D já passou. Hoje em dia não é mais novidade. A tendência é que haja misturas entre as técnicas. Só 3D acaba enjoando.”, opina Léa. “O Nick Park fez ‘A fuga das galinhas’ (2000), ‘Wallace e Gromit’ (2005) e todo mundo gostou.”, completa fazendo referência à técnica “Stop Motion” (cada movimento é fotografado e modelado para depois serem projetados em série).
E ainda, sobre o embate técnica versus conteúdo, a curadora do Anima Mundi afirma que os dois têm o mesmo peso em uma animação.”Não adianta fazer a animação cheia de efeitos sem uma história interessante. E também não adiante fazer uma animação ‘estranha’ que não prende a atenção do público. O animador tem que sempre buscar o ápice, e encontrar o equilíbrio entre ambos.”,finaliza.



Maldita Cachaça

Léa Zagury também nos falou sobre seu mais novo documentário, “Marvada Pinga, Cachaça Imaculada”. O longa metragem conta a história da cachaça e como ela ao mesmo tempo estigmatizada como bebida de alcoólatras e apreciada como iguaria. Mostra também o universo das cachaças artesanais, onde uma garrafa chega ao preço de r$ 800,00.
O filme, já finalizado, utiliza o recurso da animação, feitas por Léa. Ela, após o término das gravações adquiriu uma coleção de cachaças, e o hábito de pergunta no bar “Qual cachaça você tem?”.”Não tomo Pitu. Passo mal (risos).”, explica. Pergunto se o documentário vai passar em Belém. “Não sei,tomara que sim.”,encerra. Mas pedi o e-mail : marvada.pinga@gmail.com .
Se alguém competente a isso, ler esta humilde publicação, faço um apelo, em nome dos cachaceiros de Belém: EXIBAM O FILME!

domingo, 14 de setembro de 2008

Carta de um marido à sua esposa

Carta de um marido à sua esposa

Desconfio dessas melancias que crescem no asfalto. O asfalto é um lugar difícil de aparecerem frutos. Em outros poemas já surgiram flores. Agora melancias... Mas tiraram fotos. Toda imprensa paraense queria entrevistar o responsável pela incidente que parou o trânsito. E nem existia. O mundo veio de um peixe, segundo teorias delirantes, e a melancia achou que ali era um bom lugar, um lugar apropriado para sua sobrevivência. Claro que é uma palhaçada alguém achar que pode viver no calor do asfalto do meio-dia. Principalmente ‘alguém’ dessa origem. Ela queria mesmo era ibope. Fez até um vídeo para entrar no Big Brother 15, e uma campanha política. Conseguiu se eleger, e a parentada toda que veio do interior surgiu toda naquela rua. Todos foram nomeados para cargos de confiança, da primeira melancia vereadora do mundo que ganhou as páginas dos jornais para leitores ingênuos. Não fez nenhum projeto de lei. Nem aparecia para reuniões. Só queria, como todo fruto, nascer, amadurecer, conquistas alguma glória, morrer e ter dinheiro pra contratar mulheres carpideiras. E assim aconteceu. Volto na próxima semana, trazendo novidades. Manda um cheiro nas crianças.

FIM



Olha, isso saí é do ano passado. Não tem nada a ver com Mr. Créu

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pós-Scriptum

Até no meu próprio texto pro blog tem erros de Português, mas é pra um blog, não pra um jornal. Se eu fosse pensar em escrever o português correto agora, minha cabeça ia explodir, afinal, só contar algumas palavras repetidas da infeliz deu um trabalho da porra. Obrigada.